Empoderamento feminino é dinheiro no bolso
Essa frase é da Josi, que contou como um projeto social fez ela dar a volta por cima no pior momento de sua vida
Oi! Como você está? Essa semana trago três histórias inspiradoras e emocionantes, que contamos nas redes do ter.a.pia!
A primeira delas é fresquinha, saiu ontem no nosso site, e é a história da Josi. Ela faz parte do projeto ASMARA, do Gerando Falcões, que está fazendo mulheres das favelas no Brasil se empoderarem, no sentido mais fiel da palavra, por meio de oportunidade de renda.
Mas antes de explicar o projeto, vamos à história…
Você consegue imaginar sentir o cheiro do churrasco do vizinho, em pleno Natal, mas não ter condições financeiras para fazer um em sua própria casa, para seus filhos com fome?
Essa era a situação da Josi, mãe de 5 filhos. Josi se casou duas vezes, seu segundo relacionamento era ótimo: ela dona de casa enquanto o marido trabalhava fora.
Mas as coisas começaram a desandar: seu marido se tornou dependente químico e, após o nascimento do filho mais novo, a abandonou em pleno Natal.
Quando ela foi abandonada, além de ir morar em uma casa de dois cômodos com seus 3 filhos pequenos (os outros 2 já eram maiores de idade), ela também começou a achar que não era digna de ser amada.
Com a autoestima baixa e problemas financeiros, Josi, aos 41 anos, se sentiu desesperada por não ver como poderia refazer sua vida.
Sem conseguir emprego, sem rede de apoio, ela passou a depender de doações da igreja e de vizinhos. Roupa, comida, tudo era doado para que ela conseguisse se manter com as crianças, uma delas bebê, vale lembrar.
Foram 2 anos nessa situação, e foi nesse período que Josi passou a perceber como o mínimo faz falta para uma família.
As coisas começam a mudar para a Josi quando uma amiga apresentou o projeto ASMARA. Nesse momento, ela começou a redescobrir a felicidade, a produtividade e a beleza em si.
A partir dessa guinada, ela decidiu deixar a Josi do passado para trás e revolucionar. Cortou o cabelo, assumiu os grisalhos que sempre quis, mas nunca teve coragem.
Esse gesto simples simbolizou a profunda transformação interior que ela estava vivendo.
Hoje, Josi está decidida a deixar para trás a depressão, e quer agora ajudar outras mulheres que, como ela, precisam de um empurrão inicial.
“Chega de me anular. Hoje, quero me ajudar e ajudar as pessoas ao meu redor. Eu sou uma MARA e quero que mais mulheres se sintam MARA.” - Josi Vaz
A história completa da Josi você assiste abaixo
Orgulho e medo
Fechando o #MêsDoOrgulho, a gente contou a história do Gui e do André, e seus três filhos, Isa, Lucas e Gabriel.
Trouxemos essa história para o canal porque ela traz muitas abordagens em uma única história:
O preconceito que cerceia a felicidade de pessoas LGBTQIA+ e nos faz sentir medo até de ser amados;
A adoção no Brasil ainda é excludente para crianças mais velhas, com irmãos e que não sejam brancas;
O tema da adoção ainda é permeado de tabus, como “filhos adotados são problemáticos” ou “crianças mais velhas são indignas de ter uma família”.
A sociedade tira a responsabilidade do cuidado dos pais (gays ou héteros) e colocam no colo das mulheres; com a história dessa família, surgem as dúvidas de como dois homens gays cuidarão de uma menina.
Como disse a atriz Denise Fraga, em uma entrevista para o Canal Brasil, "As histórias falam muito mais que um discurso".
Histórias reais trazem temas sociais para a conversa de uma maneira leve, porém profunda, e isso é melhor que martelar um discurso verborrágico sobre temas conflituosos, como a adoção - e aqui a adoção feita por um casal gay.
Mas vamos ao que interessa, se emocionar com eles cinco. Tudo começa desde o primeiro encontro, onde André e Guilherme compartilharam o sonho de ser pai.
Quando fizeram dois anos juntos, eles entraram para a fila da adoção e rapidinho se tornaram pais de três irmãos, na época com 10, 11 e 13 anos. Foram os filhos dos dois que mostraram a eles que eles eram uma família.
Isso porque muitas questões atravessavam essa adoção: os questionamentos de pessoas próximas sobre a idade das crianças, o fato de uma delas ser uma menina em uma casa só com homens e o fato de André e Guilherme serem um casal gay — essa última, uma preocupação deles mesmo.
Desde o primeiro momento, André e Guilherme perguntaram para a assistente social se as crianças sabiam e concordavam em ter dois pais e, sim, elas estavam tranquilas com isso. Mas o medo permeava os dois pais que questionavam sempre os filhos.
Até que um dia, o Guilherme levou o filho mais velho no futebol e deu carona para um coleguinha dele. No caminho, ele ficou ouvindo o filho falar todo orgulhoso do “pai Guilherme e do pai André”, sem ressalva nenhuma. Ali ele entendeu que seus filhos têm orgulho de ter dois pais.
Já com os questionamentos sobre adotar três crianças mais velhas (em comparação com o perfil dos adotantes no Brasil), André e Guilherme sempre foram muito enfáticos: eles são seus filhos e nada importa.
Ambos criticam esses questionamentos porque, para eles, as pessoas acham que crianças mais velhas são indignas de ter uma família, já os dois entendem que toda criança tem o direito de ter uma família e a deles está repleta de amor.
Lindo, né? Para assistir (e se emocionar) com a história deles, só dar play aqui embaixo:
O podcast do ter.a.pia voltou, mas diferente!
O podcast está de volta! E não é qualquer volta – estamos chegando com um quadro novo para o nosso amado podcast Histórias para Ouvir Lavando Louça!
Sério, a gente sentiu tanta falta de acompanhar vocês nas lavações de louça, nos momentos do dia a dia, que decidimos fazer algo especial.
Mas antes, vamos explicar algo que muita gente confunde - e tudo bem. Os vídeos com as pessoas lavando louça e o podcast do ter.a.pia são coisas diferentes aqui dentro da Ter.a.pia Corporation (haha)
Os vídeos com as pessoas lavando louça fazem parte do Histórias de ter.a.pia, o carro-chefe da gente, o canal.
Já o podcast Histórias para ouvir lavando louça, as pessoas contam suas histórias para gente numa chamada de vídeo, e depois a gente narra junto delas em áudio. Aqui, quem lava louça é quem tá ouvindo a história hehe, essa é a proposta.
Além dos formatos diferentes, do jeito diferente de se contar as histórias, tem outras coisinhas:
As histórias que iam para o vídeo não são as mesmas que iam no podcast
As histórias do podcast não eram as mesmas das histórias em vídeo
Mas agora vamos mudar um pouquinho isso… 😵💫, mas vai continuar o mesmo também, você vai entender!
Como eu disse, antes a gente não publicava as histórias em vídeo no podcast, mas agora elas vão sair lá, sim, mas como um quadro do Histórias para ouvir lavando louça.
É só pensar como o Mais Você. A Namaria tem o quadro da culinária, onde ela cozinha, e também tem o quadro onde entrevista personalidades comendo aquele café da manhã maravilhoso. Estão no mesmo programa, mas são quadros diferentes.
✨ É tipo isso, só que do jeitinho do ter.a.pia! ✨
Agora, dentro do Histórias para ouvir lavando louça, o podcast, vocês vão ouvir também as Histórias de ter.a.pia!
Mas lembra que a gente deu uma pausa no formato clássico do Histórias para Ouvir Lavando Louça? Aquele comigo e com Alexandre narrando com nossos queridos convidados?
Isso vai continuar dessa forma 🙁 Esse quadro está pausado por questões financeiras e a gente vai voltar com ele em episódios especiais e bem pontuais vez ou outra.
Mas toda quinta, a partir dessa semana, você tem a opção de ouvir as histórias que saíram em vídeo lá no canal do Youtube ou no nosso site.
Consegui explicar bonitinho? #EuTentei!
A primeira história desse quadro está disponível, e você ouve aqui.
Estamos ansiosos para estar novamente com vocês, trazendo histórias que inspiram e emocionam.
Emoção, conexão e muito abraço!
Antes de eu me despedir, deixa eu te contar sobre o nosso encontro presencial, que aconteceu no último sábado, dia 29 de junho, em São Paulo!
A gente falou e falou e falou nas últimas semanas que sempre tivemos o sonho de levar as histórias que tanto mexem com a gente, no ter.a.pia, para um encontro de olho no olho, coração com coração.
Acordamos nervosos no último sábado, sabe aniversariante com medo de que ninguém apareça na festa? Estávamos assim!
Já ficamos emocionados quando chegamos na Casa Odette e encontramos o quintal cheio, mas o que mais nos tocou foi ver que todos estavam ali totalmente abertos para SENTIR!
Que esse seja o primeiro encontro de muitos! Temos cada vez mais certeza de que a história do outro muda a gente! 💓
Aqui alguns depoimentos de quem participou do evento!
Nosso coração tá aquecido!
Em dezembro vamos fazer outro… 🙊 nos vemos lá?
Semana que vem tô de volta com mais histórias!
Esse episódio da Josi e a iniciativa da Asmara deveria ser passado nos colégios. A Gerando Falcões muda vidas!