Ditinha e Valter: 68 anos de um amor que dança com o tempo
Uma história sobre afeto, respeito e companheirismo que mostra que o amor não tem receita nem prazo
Tem gente que gosta de dizer que um amor assim não existe mais. Mas talvez a gente não precise comparar, nem achar que só os amores longos merecem ser contados. Porque cada relação tem seu ritmo, seu tempo, seu jeito de ser.
Tem histórias que duram meses e são profundas, outras que atravessam décadas e seguem leves. O que importa é o que se constrói ali, entre duas pessoas.
E a história da Ditinha e do Valter é uma dessas que atravessa o tempo com graça. Eles estão casados há 68 anos. Ele já passou dos 90, ela está quase lá. E até hoje, quando se olham, falam com um carinho que parece recém-descoberto: “Amamos como se fosse ontem que nos conhecemos.”
Tudo começou lá no Rio, quando ela foi ajudar uma tia e, numa tarde qualquer, brincando de roda, viu o moço que seria seu companheiro de vida.
Entre beijos roubados no portão e um namoro à moda antiga, logo ficaram noivos. Em pouco tempo, vieram os filhos e a mudança de volta para Piquete. Não foi uma vida só de alegrias, houve dificuldades, perdas, medo, mas o afeto seguiu ali, sustentando tudo.
“Amor é tudo. Sem amor você não vive. Amor de marido e mulher, amor nos filhos, amor na família, amor nos amigos”, diz Ditinha.
E Valter, sem hesitar: “Ela é a mulher da minha vida. Nunca tive outra.”
Hoje, quem vê os dois juntos percebe: o segredo não está no tempo que se passou, mas no jeito como eles escolhem se cuidar e se respeitar todos os dias.
No carnaval de rua, nos bailes, nas conversas sem pressa. Porque o amor, em qualquer fase da vida, é isso: um espaço de cuidado, admiração e construção, seja por 68 anos, ou por um verão.
Assista à história completa: