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Adoção socioafetiva: brasileira encontra um pai nos EUA

Adoção socioafetiva: brasileira encontra um pai nos EUA

Thaianne e Larry cultivam uma relação que vai além da distância física, agora oficializada pela adoção socioafetiva

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fev 23, 2024
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Adoção socioafetiva: brasileira encontra um pai nos EUA
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A Thaianne cresceu sem pai até os 9 anos de idade quando ela conheceu o Larry, um norte-americano, amigo de amigos da sua mãe, que decidiu adotá-la através do laço afetivo.

Ela e Larry gostaram um do outro gratuitamente logo de cara. Quando Larry voltou para os EUA, começou a trocar e-mails com a garota para acompanhar seu desempenho escolar e as novidades da família. A mãe dela acompanhava tudo de perto.

Larry está presente na vida de Thaianne desde seus 9 anos. Arquivo pessoal

As mensagens por e-mail foram se transformando em cartas e essa troca constante foi crescendo ao longo dos anos. Larry sempre se mostrou interessado em participar da vida dela, e com os avanços da tecnologia, isso foi se tornando cada vez mais possível. 

A cada vez que ele retornava ao Brasil, os laços entre os dois se estreitavam. Mesmo com a distância física, a Thaianne percebeu, sem mesmo entender, que Larry era como um pai para ela.

Um dia, ela decidiu presenteá-lo com um porta-retrato com uma foto dos dois e a frase: "tenho um pai de coração." Ele, que já tinha acreditado que os dois estavam construindo uma relação de padrinho e afilhada, entendeu ali que o vínculo ia além disso.

Larry esteve presente na formatura, no casamento, e em muitos outros momentos fundamentais da vida de Thaianne. Por isso, agora na vida adulta, ela sugeriu a possibilidade de registrar a paternidade socioafetiva.

Larry subiu no altar ao lado de Thaianne em seu casamento. Arquivo pessoal

Larry, que já se considerava o pai de coração dela, topou na hora. O processo de adoção socioafetiva já foi concluído e a Thaianne pode exibir com orgulho o nome do Larry em seu RG. 

Com isso, os dois têm trabalhado na sua relação para aprofundá-la cada vez mais. Larry tem 95 anos, sua esposa e filhos biológicos já são falecidos, e ele tem a Thaianne como apoio nesse momento. Ela viaja sempre que pode aos EUA e tem trocas diárias com o pai. Os dois aprendem muito um com o outro.

Vale reforçar que a mãe da Thaianne sempre intermediou a relação dos dois. Agora, que a filha é uma mulher adulta, permitiu que ela decidisse qual seria o lugar dessa relação em sua vida e incentivou o vínculo entre os dois.

Você pode assistir a história da Thaianne e do Larry no nosso site historiasdeterapia.com

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